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Rio de Janeiro - Previsão para construção de 50 mil casas área do porto



Rio - A revitalização do Porto do Rio vai contribuir para a construção de 50 mil unidades residenciais na região. A previsão é da Secretaria Municipal de Habitação, que tem feito o mapeamento de imóveis e terrenos abandonados na área, a maioria com dívidas de IPTU. O trabalho fez a demanda por imóveis na região subir nos últimos 12 meses. Os preços aumentaram, de acordo com o secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar.

Serão 30 mil imóveis para classe média,financiados pela Caixa Econômica Federal. Outras 20 mil moradias vão beneficiar a população de baixa renda.

Prefeitura do Rio quer fazer do porto a porta de entrada na Cidade. Localização estratégica e vista em andares altos serão atrativos para classe média.

“Vamos construir 30 mil imóveis somente para classe média no Porto e o financiamento será da Caixa Econômica Federal”, disse o prefeito Eduardo Paes. Os empreendimentos serão construídos em áreas próximas do mar. No local, haverá imóveis comerciais.

Bittar explica que as unidades custarão a partir de R$ 130 mil. “A região é muito grande, por isso teremos pelo menos 10 mil unidades do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ em ruas como a do Livramento, Senador Pompeu e Gamboa”, explica. As outras 10 mil moradias fazem parte do programa ‘Novas Alternativas’, da prefeitura, que prevê a reforma de imóveis e a transformação em unidades habitacionais.
“Nesse modelo, as construtoras podem comprar esses imóveis para restaurá-los e se beneficiam do perdão da dívida do IPTU desde que abriguem unidades para baixa renda”, defende Bittar.

O ministro das Cidades, Marcio Fortes, apoia a iniciativa de projetos para todas as faixas de renda no Porto. “Estamos analisando como será a gestão dos imóveis da União. Será preciso criar um órgão para administrar a comercialização dessas unidades, mas será preciso passar pelo Legislativo”, adianta o ministro.

Outro fator positivo para levantar recursos para revitalização foi a aprovação da lei que prevê a criação de um fundo imobiliário que vai receber recursos das concessões onerosas. “A prefeitura ao licenciar uma construção residencial ou comercial vai cobrar pelos Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) para quem vai investir na região e pretende construir além do gabarito. A verba será utilizada na reurbanização”, diz Bittar.
O presidente da Ademi Rogério Chor, afirma que todos os construtores estão interessados no projeto do Porto.

Zona Oeste terá mais 4.900
A Caixa Econômica Federal e a Prefeitura do Rio assinam hoje a contratação de 4.919 unidades habitacionais, destinadas a famílias com renda até 3 salários mínimos (R$ 1.395), a serem construídas nos bairros de Campo Grande e Santa Cruz pelo programa ‘Minha Casa, Minha Vida’. O evento será no Palácio da Cidade e contará com a presença da ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, do ministro das Cidades, Marcio Fortes, do prefeito Eduardo Paes, e do vice-presidente da Caixa, Jorge Fontes Hereda, entre outras autoridades.

Outras áreas antigas da cidade
“A Prefeitura do Rio está fazendo um trabalho importante na área antiga da cidade. Eles estão mapeando os imóveis abandonados com dívidas de IPTU e até os que pertencem a União. As equipes vão de rua em rua para analisar a possibilidade de restauração. A Caixa Econômica vai esperar a conclusão do trabalho para enquadrá-lo nas linhas de crédito disponíveis. O número de unidades só será liberado quando os projetos entrarem no banco”.
NELMA TAVARES, Sup. da Caixa Econômica.